Dia Munidal do Rim

O Dia Mundial do Rim visa sensibilizar a população geral para a doença renal, nomeadamente, para a doença renal crónica, que hoje constitui um problema grave de saúde pública.

A doença renal crónica (DRC) corresponde a uma perda progressiva da função renal durante um período de meses ou anos.

Estima-se que em Portugal mais de 800 000 pessoas sofram da doença e que 8 a 10% da população adulta tem algum tipo de lesão renal.

Cada rim conta cerca de um milhão de pequenos filtros, chamados nefrónios. Em caso de lesão, os nefrónios afectados deixam de funcionar. Durante algum tempo, os nefrónios podem assumir o trabalho extra. Mas, mantendo-se as lesões, mais nefrónios ficam afectados e deixam de funcionar, até ao ponto em que os nefrónios remanescentes já não conseguem filtrar correctamente o sangue para mantê-lo saudável.

A insuficiência renal, precisamente essa diminuição progressiva da função renal, afecta todo o corpo, e se não tratada, pode ser fatal.

Na sua forma precoce, a doença renal crónica, não apresenta sinais ou sintomas (podendo uma pessoa perder até 90% da sua função renal sem apresentar qualquer sintoma), mas análises laboratoriais ao sangue e à urina contribuem para o diagnostico, detectando alterações nessa progressão muitas vezes silenciosa da doença.

A Hipertensão e a diabetes são as causas mais comuns de doença renal. Outras condições menos comuns incluem glomerulonefrite, pielonefrite e rins poliquísticos. Factores hereditários podem também estar envolvidos.

Os sintomas mais comuns incluem micções frequentes, ardor ou dificuldade em urinar, sangue na urina, mãos, pés e tornozelos inchados, dor por baixo das costelas e fadiga.

Recomendações para um rim saudável:

– Prática de exercício físico ou de alguma actividade.
– Dieta saudável, limitando a ingestão de sal (5-6 g/dia).
– Controlo periódico da função renal e glicémia.
– Controlo da tensão arterial.
– Ingestão de líquidos (2 litros recomendados)
– Não fumar
– Limitar a ingestão de álcool.
– Evitar o uso excessivo de analgésicos anti-inflamatórios (NSAIDs)

Para mais informações, o LAC-GAIA recomenda a consulta do Site da Sociedade Portuguesa de Nefrologia